Realizada dia 11 de setembro no âmbito da Assembleia Legislativa, a Audiência Pública requerida pelo deputado Ezequiel Fonseca (PP) que debateu sobre a crise no setor agropecuário no estado de Mato Grosso.
Participaram da Audiência os deputados Ademir Brunetto (PT), Wagner Ramos (PR) José Domingos Fraga (PSD) e Dilamar Dal Bosco (DEM) que juntos acompanharam as reivindicações e explicações dos convidados a debater sobre o tema.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Assistência técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso (Sinterp-MT), Gilmar Brunetto, iniciou a audiência apresentando a pauta de reivindicações do sindicato para a Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT) e que até o momento não obtiveram resposta.
Na pauta consta a realização imediata do pagamento dos empenhos que já se encontram no Núcleo Sistêmico no valor de R$ 372.000,00. Agilizar os processos de compra do Convênio MDA – EMPAER-MT (MDA 70/1330/2008) de investimentos no valor de R$3.793.310,00 e custeio no valor de R$ 3.693.437,00, cujos recursos estão disponíveis e até o momento só foram aplicados 37%.
Implantar a lei 461 de 28 de dezembro de 2011, principalmente no tocante ao artigo 15º § 1° e § 2°. O custeio da Empaer-MT para executar suas atividades de Ater corresponde aos valores de R$ 4.881.158,00, sendo o valor para o campo de R$ 3.071.719,00, que resulta em R$ 21.631,82/ano para cada Escritório Local e Regional e R$ 628.306,00 para as atividades de Pesquisa.
E por fim iniciar imediatamente a construção da Sede própria da Empaer-MT, uma vez que há disponibilidade de Recursos na Caixa Econômica Federal oriundos do MDA.
Com o intuito de recuperar a Empaer, os sindicatos estão na luta por melhores condições de trabalho e valorização dos mesmos, como disse a presidente do Sindicato Estadual dos Servidores do Sistema Agrícola Agrário e Pecuário (SINTAP/MT), Diane Dias que na oportunidade ressaltou como anda o sistema agrícola e as dificuldades enfrentadas pela classe. “Estamos no nosso limite, não podemos continuar atendendo os nossos clientes de qualquer jeito, a população Matogrossense está sendo prejudicada pela má qualidade no atendimento, por conta de uma estrutura sucateada”, disse Diane Dias.